A Fortaleza de São Julião da Barra,
localiza-se na margem direita da barra do Rio Tejo,
na ponta de São Gião (Oeiras) e em linha de barra com o Farol do Bugio.
Foi considerado no passado como o "Escudo do Reino",
por ser a maior fortificação maritima do país,
controlando a entrada e saida de embarcações na foz e estuário do Rio Tejo,
no acesso maritimo a Lisboa, capital do Reino.
Teve o seu inicio de construção (1549), no reinado de Dom Manuel I,
ainda como forte primitivo e designado como Torre de São Julião,
e complementando a linha de defesa da cidade de Lisboa e estuário do Tejo, constituida
pela Torre de Belém, Forte de São Lourenço do Bugio e Fortaleza de Cascais.
Ao logo dos tempos foi sendo sucessivamente ampliado e reforçado como praça forte,
tendo atingido o seu auge como dimensão e instalação militar maritima, no séc XIX,
como apoio dos exercitos Luso-Britanico contra as forças ocupacinistas de Napoleão.
Funcionou no séc XIX também como prisão politico-militar,
tendo sido seu prisioneiro o General Gomes Freire de Andrade,
acusado de eventual envolvimento em conspiração contra a presença inglesa,
e aqui julgado, executado e cremado, sendo as suas cinzas deitadas ao Tejo.
Durante o século XX, perdeu as funções militares e
actualmente pertence ao Património da Defesa Nacional do Governo de Portugal,
estando sob a jurisdição de manutenção e divulgação
da DGEMN - Direcção-Geral dos Edificios e Monumentos Nacionais.