Bragança é a cidade mais setentrional de Portugal.
Capital das Terras Altas do Frio, é circundada a Norte
pelo Parque Natural de Montesinho e nas restantes periferias
pelos planaltos da castanha, batata, olival, centeio, milho e amendoa,
e ainda a criação do gado bovino e caprino.
Pela sua lonjura, durante décadas capitalizou do isolamento regional,
pela dificuldade nos meios de acesso. Razão essa, que a tornou
em centro de antropologia cultural das regiões nordestinas,
através dos costumes, tradições e viveres das suas gentes autoctones,
criando uma sociologia humana própria, diferenciada e impar no regionalismo Português.
Foi berço de gentes imigrantes, espalhados por todo esse mundo,
de valor incomensuravel na sua audácia, valentia, honestidade,
empreendedorismo e iniciativa criadora.
Na sua origem histórica, os Celtas batizaram-na (II.AC) por "Brigantia".
Os Romanos apelidaram-na de "Juliobriga".
Já com o toponimo latinizado de "Bragança",
recebeu Carta de Foral do Rei Dom Sancho I (1187)
e foi elevada a cidade pelo Rei Dom Pedro (1442)
Como Monumento Nacional, destaca-se o "Domus Municipalis",
de arquitectura romanica, exemplar unico na Peninsula Iberica.
Tem sido considerado como sede do poder local, antigo Conselho de Ansiãos (??).
O seu Castelo ovalado, de elevada Torre de Menagem, foi famoso,
por ter sido centro de importante actividade militar em diversas fases
criticas da História de Portugal, nomeadamente:
na Guerra da Sucessão (1580),
Guerra Peninsular e Invasões Francesas (sec XVIII/XIX).
Serviu de prisão do famoso Rei Gungunhana (Moçambique-Chaimite)
prisioneiro de Mouzinho de Albuquerque nas guerras de Pacificação de Africa (sec XIX).
Hoje, além de Monumento Nacional (1910) é Museu Histórico Militar.