Mértola é uma vila Alentejana de arquitectura branca e traça Mourisca.
Localizada na margem direita do Parque Natural do Vale do Rio Guadiana,
constitui um porto fluvial do troço navegavel do Rio Guadiana.
O castelo ocupa um ponto estrategico elevado, tendo sido posição defensiva dominante, para os
povos que a ocuparam, protegendo as actividades de extracção mineira (cobre, ouro e prata),
e as trocas comerciais de agro-pecuaria e conserveira.
De origem pré-historia (varias estações arquelogicas em actividade) ,
foi ocupada pelos Romanos com o toponimo de "Myrtillis Julia", seguida da ocupação visigótica
e com a invasão Muçulmana da Peninsula Iberica, passou a ser denominada por "Martulla",
tornando-se no emirato islâmico independente, "Taifa de Martulla" ou (Mértola).
Na Reconquista Cristã, foi conquistada (1238) pelo Rei Dom Sancho II, com Carta de Foral.
É vasto e rico o seu Património, Legado Histórico e Museulógico, onde se realça:
>> A Igreja Matriz de Mértola de arquitectura árabe, classificada com Monumento Nacional (1910).
Durante o tempo da "Taifa de Martulla" funcionou como Mesquita (sec. XII) e após a Reconquista
foi convertida em Templo Cristão, mantendo a sua traça antiga de arquitectura islâmica.
>> A Ponte de Mértola (Ponte Branca ou Torre do Rio), hoje em ruinas, localizada na margem
do Rio Guadiana, sem datação, julga-se ter sido elemento defensivo ou de moinhos de água.
>> Campo Arqueológico de Mértola - CAM (1978), centro academico de investigação, memória
e escavação de vestigios romanicos, islamicos e outros.
Constitui um dos mais importantes centros de estudos árabe-islâmicos de Portugal.
Realça-se ainda a promoção Autarquica, anual e popular, da Feira Islâmica de costumes,
tradições e animação árabe-islâmicos, participada por países amigos da bacia mediterranica.